A Bolsa de Lisboa abriu esta sexta-feira em terreno positivo, com o índice PSI (Portugal Stock Index) a subir 0,51%, para os 5.781,14 pontos.
Minutos mais tarde, cerca das 09:10 em Lisboa, o PSI avançava 1,42% para 5.835,74 pontos, com 14 ‘papéis’ a subirem e uma a manter a cotação (Semapa em 13,30 euros).
Às ações da Greenvolt e da Altri seguiam-se as do BCP e da Mota-Engil, que se valorizavam 2,02% para 0,14 euros e 1,68% para 1,21 euros.
As ações dos CTT, Sonae e Navigator eram outras das que mais subiam, designadamente 1,67% para 3,05 euros, 1,47% para 1,11 euros e 1,42% para 3,85 euros.
As ações da Jerónimo Martins, EDP Renováveis e EDP também subiam mais de 1%, já que estavam a avançar 1,39% para 20,48 euros, 1,28% para 23,80 euros e 1,02% para 4,57 euros.
As cotações das outras quatro ações que subiam registavam acréscimos da cotação entre 0,40% e 0,91%.
Europa alinhada
As principais bolsas europeias também negociavam em alta, mas receosas com a possibilidade de uma recessão mundial e com o desfecho da crise em Itália.
Cerca das 08:55 em Lisboa, o EuroStoxx 600 subia 0,73% para 409,38 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt avançavam 0,68%, 0,39% e 1,09%, bem como as de Madrid e Milão, que se valorizavam 1% e 1,01%, respetivamente.
Depois de abrir em alta, a Bolsa de Lisboa mantinha a tendência, estando cerca das 08:55 o principal índice, o PSI, a subir 1,31% para 5.827,43 pontos.
Os investidores temem que as pressões inflacionistas obriguem os bancos centrais a acelerar o ritmo das subidas das taxas de juro, aumentando assim o risco de recessão.
Na quarta-feira, soube-se que a taxa de inflação homóloga nos EUA em junho acelerou para 9,1%, um novo máximo em 40 anos.
A inflação nos Estados Unidos manteve a tendência ascendente e em junho atingiu 9,1%, uma taxa não registada desde 1981 e alimentada, como vem sendo habitual nos últimos meses, pelo encarecimento da energia e dos alimentos.
Depois desta taxa de inflação em junho nos EUA é natural que a Reserva Federal dos EUA (Fed) intensifique o ritmo da subida das taxas de juro para tentar travar a procura e adaptá-la à oferta, referiram analistas da Renta 4, citados pela Efe.
Entretanto, no atual cenário de elevada incerteza, o euro continuou a cair face ao dólar para mínimos desde 2001 e voltou a ser negociado abaixo da paridade na quinta-feira e terminou a sessão a 0,9991 dólares.
No outro lado do Atlântico, Wall Street terminou mista na quinta-feira, com o Dow Jones a cair 0,46% para 30.630,17 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.
O Nasdaq fechou a valorizar-se 0,03% para 11.251,19 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0013 dólares, mas depois de ter terminado na quinta-feira abaixo da paridade, a 0,991 dólares, um mínimo desde 2002.
O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 98,99 dólares, contra 99,10 dólares na quinta-feira.
Notícia atualizada às 9H33