Aquivos por Autor: admin

Bolsa de Turismo de Lisboa regressa com 1.400 expositores

“Podemos dizer que será a melhor Bolsa de Turismo de Lisboa de sempre”, disse à Lusa Dália Palma, gestora da feira. “Estamos otimistas quanto ao número de visitantes”, referiu, destacando que conta ultrapassar os valores de 2019. Nesse ano, a feira recebeu 70 mil visitantes, segundo dados divulgados pela organização.

A Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) regressa esta quarta-feira, depois de uma pausa de dois anos, devido à pandemia, com mais de 1.400 expositores e promete “melhor edição de sempre”.

Para Dália Palma, este é um “regresso assinalado com grande otimismo e resiliência do setor”, sublinhando que, neste momento, a área coberta da FIL, onde tem lugar a BTL, “está completamente lotada”, num total de 40 mil metros quadrados.

Num comunicado divulgado no mesmo dia, a BTL disse ainda que o evento deste ano se “reveste de uma importância significativa e as expectativas são elevadas e acompanham a retoma de capital do setor em Portugal“.

Para esta 32.ª edição, a BTL contará com um número superior a 1.400 expositores, sendo que Dália Palma ainda não tinha um valor final, tendo em conta que há participações agrupadas

Bolsa de Turismo

bolsa de turismo

“A BTL 2022 será uma grande montra dos diferentes players do turismo, desde agências de viagens e operadores turísticos, hotelaria, transportes, unidades de turismo rural, entidades regionais de turismo, regiões entre muitos outros”, disse a organização da feira no mesmo comunicado.

Na edição deste ano “estarão representadas a grande maioria das entidades regionais de turismo nacionais e muitos municípios que se representam individualmente, além de mais de 60 destinos internacionais, entre os quais África do Sul, Goa, Guiné-Bissau, Jamaica, Malta, Mauritânia, Maldivas, Rio de Janeiro, São Paulo, Indonésia, Moçambique, Polónia e Tanzânia”.

Na mesma nota, a BTL revelou que “não só irá manter os setores tradicionais da feira na promoção do destino Portugal” como dará destaque à “área do enoturismo, com um espaço próprio de divulgação das estruturas hoteleiras e marcas de vinho, que proporcionam experiências únicas”.

A BTL escolheu “o Porto e Norte como Destino Nacional Convidado” em “reconhecimento do aumento de notoriedade que tem conquistado e do enorme crescimento no número de visitante”, sendo que o município convidado desta edição é Anadia.

A feira irá ainda realizar mais uma edição da Bolsa de Empregabilidade nos dias 18 e 19 de março, apontada como “a maior feira de emprego na área do turismo e hotelaria a nível nacional”, sendo que “o evento irá contar com mais de 76 empresas com interesse na contratação e captação de talento” e “estarão disponíveis mais de 7.000 oportunidades de emprego”, contando com “um elemento fluente em ucraniano para ajudar a dar conhecimento sobre as vagas existentes para os refugiados que se viram obrigados a deixar o seu país e procuram em Portugal uma oportunidade para iniciarem uma nova vida”.

A BTL começa esta quarta-feira e prolonga-se até domingo.

brown and green mountain beside body of water during daytime

Turismo rural com férias mais longas e mais caras este verão: Turismo retoma

O maior operador turístico europeu, Tui, espera que as reservas de verão se aproximem dos níveis pré-crise, com preços mais de um quinto acima dos do ano passado. Com maior procura no turismo rural, segundo o operador turístico alemão, os consumidores optam por alojamento com maior qualidade e férias mais longas.

O chefe executivo da TUI (LON:), Fritz Joussen, afirma:

“Esperamos um verão forte em 2022. O caminho para sair da pandemia está a tornar-se cada vez mais claro. A procura de viagens é elevada em todos os mercados”.

turismo rural

A Tui, que obteve mais de 4 mil milhões de euros em empréstimos do Estado durante a pandemia, planeia fazer um primeiro reembolso de 700 milhões de euros em abril. O operador refere que, até agora, as reservas de férias de verão aumentaram 19% em comparação com o mesmo período de 2019.

Destinos como as Caraíbas e Cabo Verde estão a ser os mais populares. Fritz Joussen diz esperar que o espaço nas estâncias insulares gregas este verão seja “escasso”.

As empresas de viagens em todo o mundo suportaram o peso das contínuas restrições e encerramentos de fronteiras durante a pandemia, mas a Tui tem sofrido mais do que a maioria, uma vez que opera através de viagens aéreas, cruzeiros e hotéis, todos eles forçados a parar por longos períodos desde 2019.

As reservas globais para a época de inverno ficaram a 58% dos níveis pré-pandémicos, mostrando que a Ómicron teve um impacto menor nas reservas do que o esperado. A empresa tinha inicialmente previsto que as reservas ficassem entre 60 e 80% do inverno de 2019.

O grupo transportou 2,3 milhões de passageiros em férias no último trimestre do ano passado, em comparação com 3,6 milhões no período comparável em 2020.

As receitas foram de 2,3 mil milhões de euros, cinco vezes superiores às do mesmo período em 2020, mas ainda um terço abaixo dos níveis pré-pandémicos em 2019. A perda da Tui antes de juros e impostos no trimestre diminuiu de 676 milhões de euros no mesmo período do ano anterior para 274 milhões de euros no mesmo período.

Joussen disse que esperava “um verão forte em 2022” e que nas últimas semanas o grupo tinha visto “um tremendo aumento nas reservas. “A semana passada já estava a 100% dos níveis pré-crise e o mais provável é que ultrapasse os 100% nas próximas semanas”, disse. Os preços para as férias de verão subiram cerca de 22% desde 2021 – um aumento que Joussen disse nunca ter visto antes na sua carreira.

Lisboa: 77 dicas do que fazer em uma viagem à capital de Portugal

Há muito o que fazer em Lisboa! Você irá se encantar com as calçadas de mosaicos em pedras, os azulejos nas paredes, as ladeiras coloridas, as casas com roupas penduradas nas janelas, os mirantes com belas vistas, as atrações cheias de história e a deliciosa gastronomia – farta e acessível como em poucas capitais europeias.

No nosso guia de Lisboa você encontra todos os detalhes para planejar uma excelente viagem à capital portuguesa: Quando ir, Como Chegar, Onde ficar, Dicas e Como Curtir a Noite. Isso sem contar que na hora de planejar o roteiro você vai querer saber tudo sobre os principais meios de transporte, áreas de compras, onde comer e também o que visitar nos arredores!

Neste post, trazemos uma lista resumida com as mais imperdíveis dicas de Lisboa. Leia sem pressa, tome nota e vá sentindo desde já o gostinho das férias em Portugal! E se ainda não garantiu as passagens para Portugal, confira nossa página especial com os melhores preços!

Lisboa, Portugal: pontos turísticos

A seguir, separamos os principais pontos turísticos de Lisboa por região – assim mais fácil montar o seu roteiro em Lisboa.

Centro de Lisboa

1. Praça do Comércio

Também conhecida como Terreiro do Paço, a Praça do Comércio fica à margem do Rio Tejo e você certamente passará várias vezes por ela ao longo de uma estadia em Lisboa. As edificações do seu entorno serviram de moradia real durante anos e hoje são ocupadas por departamentos do governo, além de hotéis, cafés e restaurantes – o mais famoso deles é o Martinho da Arcada, antigamente frequentado por Fernando Pessoa.

Na Praça do Comércio está o Lisbon Story Centre e o belíssimo Arco da Augusta, que tem uma interessante vista desde o mirante no seu topo.

lisboa

Arco da Augusta é um dos principais monumentos de Lisboa. Foto: Bruna Scirea/Melhores Destinos

2. Castelo de São Jorge

Do extenso miradouro do Castelo de São Jorge, uma fortaleza construída no século XI, é possível ver boa parte dos pontos turísticos de Lisboa, como praças, igrejas, as Ruínas do Carmo, o Tejo e a ponte 25 de abril. A vista é de tirar o fôlego, sobretudo em horários próximos ao pôr do sol. Mas esta que é uma das principais atrações de Lisboa oferece muito mais aos visitantes, que podem percorrer muralhas, torres e conhecer o sítio arqueológico do local.

lisboa

O Mirante do castelo é um dos mais procurados para admirar o pôr do sol em Lisboa

3. Elevador de Santa Justa

Inaugurado em 1902 para facilitar o trânsito entre a Baixa Lisboeta e o Bairro Alto, o Elevador de Santa Justa se tornou com o passar dos anos uma das principais atrações turísticas de Lisboa. A charmosa estrutura de ferro foi projetada tem 45 metros de altura e foi projetada pelo arquiteto português Raoul Mesnier, discípulo de Gustav Eiffel (sim, o da Torre Eiffel). Sobre o elevador, um mirante oferece aos visitantes uma bela vista para toda a Baixa e também uma visão incrível do Castelo de São Jorge.

4. Arco da Augusta

Construído após o terremoto de 1755 como símbolo da força de uma Lisboa renascida após a fúria da natureza, o Arco da Rua Augusta está situado no encontro da Rua Augusta com a Praça do Comércio. Visitantes podem subir ao topo do monumento, de onde se tem uma vista 360º sobre o centro da cidade. Bela oportunidade para admirar de cima os belíssimos mosaicos das calçadas portuguesas.

lisboa

Vista do topo do arco num dia de chuva. Foto: Bruna Scirea/Melhores Destinos

5. Convento do Carmo

As ruínas da Igreja do Carmo, no topo de uma das colinas de Lisboa, é uma das maiores memórias do terremoto de 1755. O que sobrou são arcos ogivais e uma fachada gótica. Neste cenário, cheio de história, está instalado o Museu Arqueológico do Carmo, com túmulos entalhados em pedra, múmias pré-colombianas em perfeito estado, um sarcófago egípcio, além de cerâmicas e painéis de azulejos.

lisboa

Ruínas da Igreja do Carmo relembram terremoto de 1755 em Lisboa. Foto: Bruna Scirea

6. Catedral da Sé

Erguida por volta de 1150, a Catedral da Sé é um dos monumentos medievais mais antigos de Lisboa. Dizem ter sido construída sobre uma antiga mesquita como símbolo da reconquista cristã após a expulsão dos mouros. O belíssimo interior revela vários estilos arquitetônicos pelos quais passaram a igreja ao longo dos anos. O acesso à Sé é gratuito, mas são cobrados 2,50 euros para visitar o claustro.

7. Panteão Nacional

A Igreja de Santa Engrácia, nome original do Panteão Nacional, já chama atenção pela sua beleza arquitetônica, com uma grande abóboda branca no topo. Mas a visita à atração localizada no bairro Alfama rende ainda incríveis paisagens de Lisboa e do Rio Tejo. No Panteão Nacional estão enterradas ilustres figuras portuguesas, como o poeta Almeida Garret e a fadista Amália Rodrigues.

lisboa

Panteão Nacional contrasta com o colorido da Alfama. Foto: Bruna Scirea/Melhores Destinos

8. Igreja e Mosteiro São Vicente de Fora

Em um dos pontos mais altos do bairro Alfama, a Igreja São Vicente de Fora tem uma estrutura imponente. Mas só quem a visita mais de perto poderá admirar todos os detalhes, o coloridos das flores logo na entrada, os azulejos azuis do seu interior e a bela vista sobre a Alfama e o Tejo desde o seu imenso terraço.

9. Praça do Rossio

No fim (ou começo) da Rua Augusta está uma das praças mais animadas de Lisboa: a Praça do Rossio. No seu entorno estão o Teatro Nacional Dona Maria II, a Estação Ferroviária do Rossio (de onde partem os trens para Sintra), a Estátua D. Pedro IV e o Café Nicola, um dos mais famosos de Lisboa.

lisboa

Praça do Rossio é uma das principais de Lisboa. Foto: Bruna Scirea

10. Avenida da Liberdade

É uma das mais importantes e bonitas avenidas de Lisboa, ligando a Praça dos Restauradores (próximo à Praça do Rossio) até a Praça de Marquês de Pombal. Todo o trecho da Avenida Liberdade bastante arborizado, com calçadas portuguesas bem conservadas e muitos restaurantes, hotéis e também lojas mais sofisticadas.

11. Parque Eduardo VII

É o maior parque do centro de Lisboa, localizado próximo à Praça Marquês de Pombal, no fim da Avenida Liberdade. O parque consiste em um longo e largo canteiro central com arbustos que formam desenhos geométricos, ladeado por duas alamedas em calçadas portuguesas. É no Parque Eduardo VII que ocorre anualmente a Feira do Livro de Lisboa, no mês de abril.

o que fazer em lisboa

Parque Eduardo VII, em uma região mais alta de Lisboa, com o Rio Tejo ao fundo

12. Ascensor da Bica

Ao caminhar pelas ruas centrais de Lisboa você irá se deparar com alguns ascensores coloridos, que levam lisboetas e turistas das ruas mais baixas até regiões mais altas da cidade. O mais famosos deles, sem dúvida, é o ascensor da Bica, que faz o trecho entre o Cais do Sodré e o Bairro Alto, passando por uma rua bastante estreita, onde se concentram moradias e bares. Se não quiser andar no funicular, ao menos vá até o Bairro Alto para tirar uma foto do bonde amarelo que é um dos principais cartões postais de Lisboa.

Outro dois ascensores famosos na capital portuguesa são o Elevador do Lavra e o da Glória.

13. Feira da Ladra

Geralmente às terças e sábados ocorre a mais antiga e famosa feira de Lisboa, a Feira da Ladra. O lugar onde os comerciantes de antiguidades e artesãos expõem seus produtos é o Campo de Santa Clara, bem próximo ao Panteão Nacional.

Bairro Belém: a Lisboa dos Descobrimentos

14. Mosteiro dos Jerónimos

A cerca de 20 minutos do centro de Lisboa, em Belém, está um dos principais pontos turísticos de Lisboa, o Mosteiro dos Jerónimos. A construção, considerada uma joia da arquitetura manuelina, é imponente por fora e cheia de detalhes e de história por dentro. É ali que estão os túmulos de Fernando Pessoa, Luís de Camões e Vasco da Gama. O Mosteiro dos Jerónimos vale ainda a visita pelo seu belíssimo claustro.

lisboa

Claustro no interior do Mosteiro dos Jerónimos. Foto: Bruna Scirea/Melhores Destinos

15. Torre de Belém

Construída em 1520 para defender a barra de Lisboa de possíveis invasores, a Torre de Belém foi utilizada como presídio, alfândega e farol até se tornar um dos maiores cartões postais de Lisboa. Devido ao controle do número de visitantes, a fila pode se estender na passarela que dá acesso à Torre de Belém. Mas depois, a vista do topo compensa!

Dica: evite as filas comprando o ingresso online pelo site Ticket Bar.

lisboa

16. Padrão dos Descobrimentos

A expansão ultramarina de Portugal está simbolizada às margens do Tejo pelo Padrão dos Descobrimentos. No monumento, são homenageados portugueses como Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral e o poeta Luís Vaz de Camões. É possível acessar o topo do monumento, de onde se tem uma ampla vista do bairro Belém e do Rio Tejo. O horário do pôr do sol costuma ser um dos mais especiais para a visita.

17. MAAT

O Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia é um museu de arte contemporânea localizado às margens do Tejo, na região de Belém. Sua construção é sem dúvida uma das mais modernas de Lisboa e também não deixa de ser incrível a vista que oferece para o Tejo e para a ponte 25 de abril.

Ao lado do MAAT está ainda um dos mais famosos restaurantes da capital portuguesa, o SUD Lisboa.

18. Museu Coleção Berardo

Localizado em Belém, bem próximo ao Mosteiro dos Jerónimos, o Museu Coleção Berardo é considerado um dos principais museus de arte contemporânea de Portugal. Como diz sugere o nome, o museu abriga a Coleção Berardo, com representantes dos principais movimentos artísticos do mundo, como Pablo Picasso, Marcel Duchamp, Joan Miró e Andy Warhol.

lisboa

Em Belém é possível conhecer a Lisboa dos tempos dos Descobrimentos. Foto: Bruna Scirea

19. Outros museus em Belém

O famoso bairro português abriga ainda o Museu dos Coches, com um grande acervo de coches e carruagens do século XVI ao XIX, e o Museu da Marinha, que conta o passado marítimo português. Também em Belém está o Planetário Calouste Gulbenkian, com programação variada para os amantes da astronomia.

20. LX Factory

Uma antiga fábrica de tecidos próximo à margem do Tejo virou um dos espaços mais cool de Lisboa. O LX Factory reúne mais de 50 lojas, restaurantes e bares em um ambiente pra lá de descolado. Vale uma passada na volta de Belém para Lisboa!

Bairro Parque das Nações: a Lisboa moderna

21. Oceanário de Lisboa

Eleito o aquário mais bonito do mundo, o Oceanário de Lisboa é uma viagem ao fundo do mar. A imensa estrutura às margens do Tejo, no moderno bairro Parque das Nações, abriga diversas espécies marinhas de todos os mares do mundo, com explicações bastante curiosas sobre a vida dos oceanos. Diversão garantida para adultos e crianças.

lisboa

Visitar o Oceanário de Lisboa é um programa garantido para crianças de todas as idades

22. Pavilhão do Conhecimento

Interação define a experiência que se tem no Pavilhão do Conhecimento, o divertido museu de ciência localizado no Parque das Nações, bem próximo ao Oceanário. As exposições são atualizadas de tempos em tempos e garantem conhecimento de forma bastante divertida. Ideal para crianças e adolescentes, mas interessante para todas as idades.

lisboa

Pavilhão do Conhecimento é destino certo para crianças e adolescentes em Lisboa

23. Teleférico de Lisboa

Uma das melhores vistas sobre o Parque das Nações, antigo bairro industrial que foi totalmente modernizado para receber a Expo Mundial de 1998, é passeando com o Teleférico de Lisboa. O trajeto dura apenas alguns minutos e também conta com um bela visão sobre o Rio Tejo.

Museus de Lisboa

24. Lisboa Story Centre

Para conhecer mais da história de Lisboa ao longo dos séculos, principalmente nos antes que antecederam e sucederam o terremoto de 1755, que mudou bastante a configuração da cidade, a boa pedida é visitar o Lisboa Story Centre. Por meio de vídeos, áudios e salas bastante decoradas, é possível fazer um passeio pelas diversas fases da capital portuguesa.

portugal lisboa

Lisboa Story Centre fica na Praça do Comércio, na Baixa. Foto: Bruna Scirea/Melhores Destinos

25. Museu do Chiado

No acervo do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado estão alguns dos mais belos trabalhos de arte portuguesa, com datas entre 1850 a 1950. As peças estão reunidas no convento de São Francisco da Cidade, que teve sua estrutura bastante atingida pelo terremoto de 1755 e foi reformulado com o passar dos anos. Entre algumas das obras presentes no Museu do Chiado estão quadros de Almada Negreiros e Columbano Bordalo Pinheiro.

27. Museu Nacional do Azulejo

O museu guarda a história e exemplares de um dos mais tradicionais patrimônios portugueses, o azulejo. Uma boa pedida de passeio para quem se interessa pelas pecinhas coloridas que dão charme às cidades portuguesas.

portugal lisboa

27. Museu do Fado

Desde sua abertura em 1998, é para o Museu do Fado que vão objetos, documentos e espólios de intérpretes, autores, compositores, músicos, construtores de instrumentos e mais uma série de personalidades que testemunharam e ajudaram a construir a história do Fado. O espaço é bastante interativo, permitindo ao visitante ouvir gravações e consultar imagens e biografias.

28. Museu e Igreja São Roque

A fachada externa da Igreja de São Roque já é de se admirar. Mas é o interior que deixa visitantes boquiabertos: construída no século XVI, a igreja é um dos primeiros templos jesuítas e tem uma das capelas mais valiosas de todo o mundo, a Capela São João Batista, erguida em Roma e levada a Lisboa em três embarcações em 1747. Junto à igreja está ainda o Museu de São Roque de arte sacra, com um vasto acervo de pinturas, esculturas e tapeçaria.

portugal lisboa

Interior da Igreja de São Roque. Foto: Divulgação/MSR

29. Museu da Fundação Calouste Gulbenkian

Uma das maiores coleções de arte da Europa pode ser visitada no belíssimo museu da Fundação Calouste Gulbenkian. Tem peças da arte egípcia, greco-romana, islâmica, do extremo oriente, além de outras regiões e épocas. Também estão no acervo obras de artistas famosos como Degas, Renoir e Monet, além e azulejos e jóias adquiridas no final do século XIX pelo colecionados Calouste Gulbenkian. O belo edifício e modernista é cercado com um amplo jardim, bem agradável para um passeio ou um descanso entre uma atração e outra.

portugal lisboa

Jardins do entorno da Fundação Calouste Gulbenkian. Foto: Divulgação

30. Fundação José Saramago 

Os amantes da literatura e fãs de um dos maiores autores da língua portuguesa devem incluir no roteiro em Lisboa uma visita à Fundação José Saramago. O edifício, também conhecido como A Casa dos Bicos, fica próximo à Praça do Comércio, e tem em seu interior objetos pessoais, textos, áudios e o Prêmio Nobel recebido pelo autor.

Bairros de Lisboa

31. Bairro Alto

As ruas de paralelepípedos tranquilas de dia ficam absolutamente agitadas à noite. O Bairro Alto é certamente o bairro mais boêmio de Lisboa, com bares, restaurantes e muita gente aproveitando a vida noturna que, por ali, não tem hora para acabar.

32. Alfama

As ladeiras estreitas e coloridas, as janelas com roupas penduradas, a conversa entre os vizinhos e os mirantes com algumas das mais belas vistas de Lisboa são apenas alguns dos motivos que fazem do bairro Alfama um dos bairros que mais tem a essência da capital portuguesa. Mas tem mais, na Alfama estão alguns dos pontos turísticos mais visitados de Lisboa, como o Castelo de São Jorge, o Mirante de Santa Luzia e a Catedral da Sé. Sem falar das tantas e deliciosas tascas (restaurantes menores, simples e com pratos completamente deliciosos) e casas de Fado.

33. Baixa de Lisboa

É como se fosse o centrão de Lisboa, onde estão as principais praças da cidade (Praça do Comércio, do Rossio e da Figueira), lojas, restaurantes, calçadões e vários dos pontos turísticos da capital portuguesa, como por exemplo o Elevador Santa Justa e o Arco da Rua Augusta. A Baixa é possivelmente a região por onde você mais irá circular em uma viagem a Lisboa.

34. Chiado

Entre o Bairro Alto, a Baixa Lisboeta e o Cais do Sodré, o Chiado desponta como um grande centro comercial a céu aberto. Por ali estão a Livraria Bertrand, que dizem ser a mais antiga do mundo, o café A Brasileira (aquele com a estátua do Fernando Pessoa à frente), além de vários restaurantes, lojas de vinhos e o Armazém do Chiado, um pequeno shopping center.

Nas proximidades do Chiado também estão as ruínas da Igreja do Carmo, memória do terremoto de 1755.

35. Cais do Sodré

Às margens do Rio Tejo, o Cais do Sodré oferece um largo passeio com bares e bons lugares para contemplar o fim de tarde lisboeta. É dali que partem os comboios (trem) para as praias de Cascais e também onde fica o Mercado da Ribeira (TimeOut Market), uma grande e moderna praça de alimentação onde estão pequenos restaurantes com releituras de pratos portugueses e da gastronomia mundial. À noite, é para onde se dirigem boa parte dos lisboetas em busca de baladas e bares agitados.

lisboa portugal

Cais do Sodré é uma excelente pedida para um fim de tarde em Lisboa. Foto: Bruna Scirea

36. Parque das Nações

Antigo bairro industrial, o Parque das Nações foi completamente modernizado para receber a Expo Mundial em 1998. Hoje, abriga algumas das principais atrações de Lisboa, como o Oceanário, o Pavilhão do Conhecimento, Teleférico e o Centro Comercial Vasco da Gama, um dos maiores shoppings da capital portuguesa.

lisboa portugal

Modernidade define o bairro Parque das Nações. Foto: Bruna Scirea/Melhores Destinos

37. Príncipe Real

Em uma das colinas de Lisboa, o Príncipe Real é um dos lugares certos para quem curte bares e restaurantes com comida de qualidade e ambientes estilosos. É também neste bairro que estão boas lojas de design, roupas e decoração. Sem dúvida, um dos bairros mais descolados de Lisboa.

Mirantes de Lisboa

38. Miradouro Portas do Sol

Lisboa é a cidade das sete colinas. E é de se imaginar que, com uma arquitetura tão colorida e bonita, uma luz que é só dela, e o Tejo sempre ao fundo, as vistas destes pontos altos da cidade são mesmo uma atração à parte. O Portas do Sol é um destes miradouros, de onde se tem uma das mais belas vistas sobre os telhados alaranjados do bairro Alfama.

lisboa portugal

Vista da Alfama deste o Miradouro Portas do Sol. Foto: Bruna Scirea/Melhores Destinos

39. Miradouro Santa Luzia

Outro ponto com boa vista sobre a Alfama é o movimentado Miradouro Santa Luzia, com jardins e pergolados que formam um belo cenário de fim de tarde. É comum se reunirem músicos e artistas por ali, o que torna a experiência ainda mais especial.

lisboa portugal

40. Miradouro Senhora do Monte

É o mirante de Lisboa que tem uma das vistas mais altas e completas de todas. Poucas atrações ficam de fora da paisagem que se vê do Miradouro da Senhora do Monte.

onde fica lisboa

Mapa ajuda a localizar os pontos turísticos de Lisboa. Foto: Bruna Scirea/Melhores Destinos

41. Miradouro da Graça

Outro mirante queridinho de turistas e lisboetas, sobretudo no fim de tarde, é o Miradouro da Graça. Ali também está uma bela e charmosa igreja. Não à toa, é um dos pontos de Lisboa preferidos dos casais apaixonados.

onde fica lisboa

42. Miradouro de São Pedro de Alcântara

Entre o Bairro Alto e o Príncipe Real uma longa esplanada oferece boa vista a partir de um ângulo diferente da cidade, aquele que permite admirar as belezas do Castelo São Jorge e da Baixa estando bem acima dela. É o Miradouro São Pedro de Alcântara, onde também se reúnem artesãos e há quiosques com mesinhas.

Onde comer em Lisboa

Portugal é um país onde se come muito bem – e a preços justos, na comparação com os vizinhos da Europa. Os pratos são quase sempre fartos, com frutos do mar fresquíssimos, queijos e embutidos maravilhosos, além dos doces surpreendentes e dos famosos vinhos. Em Lisboa, você certamente se dará bem em qualquer restaurante que entrar, mas aqui vão algumas das nossas sugestões:

43. Mercado da Baixa

se você der a sorte de estar em Lisboa nos dias em que acontece o Mercado da Baixa (durante todo o ano, mas com calendário próprio), aproveite! É na Praça da Figueira que se concentram algumas das principais delícias de Portugal, vindas de diferentes regiões do país: queijos, embutidos, vinhos e vários outros produtos. Além de ser um ótimo lugar para encontrar lembranças de viagem, também vale a pausa para um saboroso lanchinho.

44. Mercado da Ribeira (TimeOut Market)

O principal mercado público de Lisboa, localizado bem em frente à Estação Cais do Sodré, virou uma praça de alimentação moderna e com opções para todos os bolsos e gostos. O TimeOut Market Lisboa reúne alguns dos principais pratos portugueses – muitos deles com assinaturas de o mais conhecidos chefes do país, a preços justos, entre 10 e 15 euros.

onde fica lisboa

45. Cervejaria Ramiro

Um lugar para comer bem, em clima descontraído e cerveja pra lá de gelada. Assim é a Cervejaria Ramiro, famosa pelos camarões gigantes, lagostas, amêijoas à Bulhão Pato (prato incrível que você deve provar) e muitos outros frutos do mar – alguns deles tão frescos que são “pescados” do aquário do local minutos antes do preparo. Lembre-se de fazer reserva.

46. Zé da Mouraria e Zé dos Cornos

Duas das tascas mais tradicionais (e maravilhosas) de Lisboa ficam no bairro Mouraria, bem próximo à Praça Martim Moniz. Ambiente simples e comida boa e farta à mesa. No Zé da Mouraria, a grande pedida são os chocos, molusco preparado com muito azeite de oliva, batatas, alho e coentro. No Zé dos Cornos, a infinidade de enchidos (embutidos) e pratos à base de carne de porco deixam qualquer amante da boa gastronomia maravilhado.

47. Cantinho do Aziz

Para um almoço diferente e cheio de história, tudo isso ao ar livre, vá até o Cantinho do Aziz, também na Mouraria. Os pratos mais tradicionais da cozinha moçambicana são preparados com muito tempero e dedicação. O atendimento é simpático e a esplanada na rua um bom lugar para uma refeição descontraída.

48. Bairro do Avillez

Para conhecer a alta gastronomia portuguesa sem necessariamente ter de desembolsar muitos euros, a boa pedida é conhecer o Bairro do Avillez, um dos empreendimentos do estrelado chef José Avillez. São três os restaurantes reunidos no local, com delícias que vão desde petiscos a elaborados pratos com frutos do mar.

49. Casa da Índia

No bairro Chiado está uma das tascas mais típicas de Lisboa, ótima opção para desfrutas as sardinhas, uma das iguarias mais clássicas da cidade. O clima é absolutamente descontraído, a cerveja geladíssima e os preços bem justos. Além de frutos do mar, a casa também serve carnes grelhadas e pratos para todos os gostos.

50. Taberna do Lis

Localizado na Baixa de Lisboa, a Taberna do Lis serve alguns dos melhores pratos com bacalhau de Lisboa. O clima é aconchegante, com mesas no interior do bonito estabelecimento ou diretamente na calçada. O valor é um pouco mais alto do que as tascas da região, mas a qualidade compensa.

lisboa

51. Pastéis de Belém

Apesar de tantos maravilhosos doces portugueses, nenhum levou a fama da confeitaria do país tão longe quantos os pastéis de Belém. E aqui já cabe um esclarecimento: somente os pastéis vendidos na casa Pastéis de Belém, em Belém, que guarda a sete chaves a mesma receita desde 1837, podem assim ser chamados. Todos os outros doces idênticos são chamadas de pastéis de nata. Não deixe de provar os pastéis recém saídos do forno, com açúcar e canela polvilhados por cima. 

52. Manteigaria

É difícil achar um pastel de nata ruim, mas os da Manteigaria (no Bairro Alto ou TimeOut Market) se superam na delícia. Não importa a hora que você chegar, sempre haverá pastéis quentinhos, prontos para derreterem na sua boca! Turistas e lisboetas concordam: é sim um dos melhores pastéis de Lisboa! Aliás, confira nosso post sobre os melhores lugares para comer pastel de Belém ou de nata em Lisboa.

lisboa

Pastel de Nata é uma das mais deliciosa iguarias de Lisboa

53. Ginjinha

Turistas e portugueses costumam fazer uma breve pausa na A Ginjinha, próxima à Praça do Rossio, para bebericar o tradicional licor produzido a partir da ginja, uma espécie de cereja ácida. Você certamente vai ouvir falar desta bebida. Não perca a oportunidade de prová-la!

54. Gelados Santini

Para a turma que gosta de um bom sorvete, um dos mais conhecidos de Lisboa são os da Santini, marca criada em Portugal há mais de 60 anos, que tem deliciosos sabores, dos tradicionais ao mais inusitados.

55. Supermercados Pingo Doce

A rede de supermercados Pingo Doce conta com várias lojas espalhadas por Lisboa e pode ser a salvação se o assunto é economia. Bom lugar para comprar água entre os passeios pela cidade, além de lanchinhos e vinhos bons e baratos, com preços a partir de 3 euros.

56. Garrafeira Nacional

A marca tem várias lojas espalhadas por Lisboa com uma vasta seleção de vinhos de todas as regiões do país (além de outras bebidas). É o lugar certo para encontrar um vinho legal para apreciar o pôr do sol de algum mirante ou às margens do Tejo sem precisar gastar muito.

Fado em Lisboa

57. Fado em Lisboa

A Tasca do Chico, com casas no Bairro Alto e na Alfama, são dois dos melhores lugares para curtir uma noite de fado vadio (improvisado) em Lisboa. Chegue cedo, peça a sua imperial e espere a noite começar! No Bairro Alto e na Alfama há ainda outras casas tradicionais de fado, algumas delas com jantar, como é o caso do Clube do Fado, Café Luso, Mesa de Frades e da Parreirinha de Alfama – todos lugares recomendados e frequentados por lisboetas.

Compras em Lisboa

Lisboa é daquelas cidades com comércio movimentado e lojas espalhas por praticamente todas as regiões. Na região central, as ruas Augusta e Garret são algumas das principais para compras. Mas não deixe de conferir as estilosas lojas do Bairro e Alto e do Príncipe Real e, se a ideia for visitar um shopping center, vá até o Centro Comercial Vasco da Gama ou o Centro Colombo.

58. Armazéns do Chiado

Pequeno shopping localizado entre o Chiado e a Baixa Lisboeta. O Armazéns do Chiado conta com algumas dezenas de lojas, entre elas marcas importantes como Fnac e Sephora.

59. Rua Augusta

A Rua Augusta é o calçadão central de Lisboa, onde estão lojas de marcas internacionais e algumas franquias autenticamente portuguesas, como o “Mundo Fantástico da Sardinha Portuguesa”, especializada em frutos do mar enlatados. As ruas paralelas à Augusta também oferecem boas opções de compras, como a Rua do Ouro e Rua da Prata.

60. Rua Garret

A mais famosa rua do bairro Chiado é também um bom lugar para compras. Na Rua Garret estão lojas descoladas, a livraria Bertrand, tida como uma das mais antigas do mundo, além de cafés tradicionais, como o centenário A Brasileira.

lisboa

61. Centro Comercial Colombo

Quem quiser encontrar um maior número de lojas (cerca de 300) em um mesmo espaço deve ir até o Centro Colombo, onde estão reunidas marcas famosas como Adidas, Fnac e Zara.

62. Centro Comercial Vasco da Gama

Localizado no Parque das Nações, em frente à Estação Oriente, o Centro Comercial Vasco da Gama também é um dos maiores de Lisboa e tem boa variedade de lojas de roupas, artigos eletrônicos, calçados e outros produtos.

Onde ficar em Lisboa

63. Hotéis em Lisboa

Lisboa oferece opções de hospedagem para todos os bolsos e gostos, desde hotels e apartamentos alugados pela plataforma Airbnb, até hotéis com preços justos e outros com preços e qualidade superiores. Seja qual for a acomodação escolhida, a dica é a mesma: faça as reservas com antecedência, sobretudo se a viagem for durante a alta temporada. Lisboa é uma das cidades mais turísticas da Europa e é comum as reservas em cima da hora serem mais caras, além de as opções ficarem reduzidas. Leia nosso post especial sobre Hotéis em Lisboa com 12 opções testadas por nossa equipe!

64. Onde ficar em Lisboa

Boa parte dos hotéis estão localizados na região central de Lisboa, como na Baixa Lisboeta ou nas proximidades da Avenida Liberdade e à Praça Marquês do Pombal. Há ainda opções mais descoladas em bairros como o Chiado e o Príncipe Real, não distantes dos principais pontos turísticos da cidade. Se preferir ficar em uma área mais afastada, verifique se há estação de metrô ou parada de ônibus nas redondezas.

65. Dicas de hotéis em Lisboa

Em nossas viagens para Portugal já nos hospedamos em vários hostels e hotéis e recomendamos todos eles: Turim Terreiro do Paço, Browns Downtown Hotel, Hotel Gats Rossio, Hotel Mundial, Altis Avenida Hotel, The Lisbonaire Apartments, Bessa Hotel Liberdade, HF Fenix Music, Turim Marques Hotel, Corinthia Hotel Lisbon, Jupiter Lisboa Hotel, Patria Hotel, Liv’in Lisbon Hostel, SANA Capitol Hotel, NLC Hostel, 5 Sins Chiado Hostel. Leia nosso post especial sobre Hotéis em Lisboa com 12 opções testadas por nossa equipe!

Transporte em Lisboa

66. À pé em Lisboa

Boa parte dos deslocamentos de quem visita Lisboa é a pé. Tudo é muito perto e os caminhos valem a pena: as ruas são bonitas, movimentadas e cheias de história. Então esteja preparado. Protetor solar, um calçado bastante confortável e uma garrafinha de água (sobretudo no verão) são itens essenciais para explorar as ladeiras de da Alfama e as agradáveis ruas da Baixa, Chiado e Bairro Alto.

67. Bondinhos de Lisboa

Em Lisboa os bondinhos são chamados de “eléctricos”. O mais famoso deles é o Eléctrico 28, que tem a parada da Praça Martim Moniz como um de seus principais pontos de embarque. Dali, o bondinho segue em direção ao Bairro Alfama, passando por vários pontos turísticos. Para evitar as longuíssimas filas da Praça Martim Moniz (que na alta temporada costumam passar de horas), a dica é iniciar a viagem no Cemitério dos Prazeres ou na Estrela. É uma viagem ao tempo. Só fique atento com possíveis batedores de carteira.

Outro bondinho famoso é o Eléctrico 15, que transporta os passageiros até as atrações do bairro Belém. Para quem está no centro de Lisboa, a viagem começa na Praça da Figueira.

lisboa

68. Metrô de Lisboa

O metrô de Lisboa tem apenas quatro linhas (número bem menor do que várias outras cidades europeias), mas com boa conexão a diferentes regiões da cidade. Turistas costumam utilizá-los na saída do aeroporto para o centro de Lisboa (e o contrário) e para viagens até a Estação Oriente, que fica no bairro Parque das Nações, onde estão o Teleférico, o Pavilhão do Conhecimento e o Oceanário de Lisboa, além do Centro Comercial Vasco da Gama. O metrô em Lisboa funciona das 6h30 à 1h.

lisboa

Estação Oriente fica no bairro Parque das Nações, onde está o Oceanário de Lisboa

69. Cartão Viva Viagem

Para turistas, que provavelmente vão utilizar o transporte público de Lisboa com pouca frequência, uma boa pedida é adquirir o cartão Viva Viagem. O cartão pode ser comprado nas estações de metrô por € 0.50  e carregado com a quantidade de créditos desejada. Depois, é só utilizar nas viagens de bondinho elétrico (para Belém, por exemplo), ônibus ou metrô. Os créditos do Viva Viagem também podem ser usados para ingressar no Elevador de Santa Justa.

70. Táxis/Uber/Bolt

Fazer alguns trajetos de táxi ou aplicativos de transporte como Uber ou Bolt também não vai sair muito caro, principalmente se a conta for divida em mais pessoas. Os trechos em Lisboa costumam não ser muito longos, então pode ser uma boa saída para deslocamentos à noite ou de madrugada, na volta de restaurantes, bares ou festas.

Passeios próximos de Lisboa

71. Sintra

Um dos destinos de bate-volta mais clássicos a partir de Lisboa é Sintra, uma vila com ares serranos a cerca de 30 minutos de trem da capital portuguesa. Eleito patrimônio mundial pela Unesco, o destino encanta seus visitantes com um grande número de palácios, castelos, monumentos, um centrinho aconchegante e bons restaurantes, além de doces que só se encontram por lá, como os travesseiros de Sintra.

o que fazer em sintra

Palácio da Pena é um dos pontos turísticos mais famosos de Sintra

72. Cascais

As praias de Cascais, a 40 minutos de trem deste a Estação Cais do Sodré, em Lisboa, são a grande pedida para os dias mais quentes de Portugal. Um dia por lá pode ser dividido entre o movimentado e colorido centro histórico, os bons restaurantes de frutos do mar e outras especialidades e a vida à beira-mar em algumas das tantas praias entre Cascais e Estoril, cidade ao lado.

Em Cascais também está a famosa Boca do Inferno, uma caverna rochosa à céu aberto. No fim do dia, quem ainda tiver disposição, pode tomar um ônibus de Cascais para o Cabo da Roca, o ponto mais ocidental da Europa Continental.

praia da conceicao cascais

73. Óbidos

A vila medieval de Óbidos, a pouco mais de uma hora de ônibus desde Lisboa, é uma das joias de Portugal. As casinhas do vilarejo são coloridas, com flores nas janelas. O castelo de origem romana é do século 14 e, a partir de sua extensa muralha, que cerca parte da cidade, há belas vistas para a região. São várias as livrarias e lojinhas de artesanato pelas ruelas centrais, além de bons restaurantes.

Óbidos também é o lugar ideal para provar a ginjinha, a bebida tradicional da cidade.

74. Fátima

A 130 quilômetros de Lisboa (que podem ser feitos de carro ou ônibus) está Fátima, o principal centro de peregrinação cristã de Portugal. Para conhecer o santuário e seu entorno não é preciso mais do que um dia. Aqueles que quiserem participar da Procissão de Velas, que ocorre todas as noites durante os meses mais quentes do ano, devem, no entanto, se hospedar na cidade.

Santuário de Fátima é o principal destino de peregrinação religiosa de Portugal

Outras dicas de Lisboa

75. Segurança: Lisboa no geral é uma cidade bastante segura. No entanto, há relatos de vítimas de batedores de carteiras em alguns dos locais mais turísticos e movimentados, como o Eléctrico 28. Então, não custa nada ficar atento. Boas dicas são não colocar objetos de valor nos bolsos de fora das mochilas, por exemplo, e também não andar com o passaporte original nos passeios pela cidade. Providencie um xerox e deixe o original em um lugar seguro no hotel.

76. Lisboa Card: o Lisboa Card é um cartão que permite o acesso a vários pontos turísticos de Lisboa, bem como o uso do transporte público de maneira ilimitada durante sua validade. O cartão está disponível das versões 24, 48 e 72 horas e custa €20, €34 e €42, respectivamente. Antes de adquirir, veja todas as atrações que tem entrada garantida com o passe e se ele realmente vale a pena para você. O Lisboa Card pode ser adquirido online.

77. Tours gratuitos em Lisboa: os passeios gratuitos (com uma contribuição não obrigatória, mas recomendada no final do tour) são uma excelente maneira de conhecer a região central ou bairros específicos de Lisboa na companhia de um guia. Um dos principais grupos que fazem free tour em Lisboa é o Lisbon Chill-Out Free.


Curtiu nossas dicas para uma super viagem a encantadora Lisboa? Já esteve na capital portuguesa e tem mais sugestões de passeios, restaurantes e outras dicas? Participe nos comentários!

alojamento local

Suspensão de alojamento local em Lisboa é decidida

A proposta de suspensão de alojamento local, relacionada com os  novos registos de alojamento local em Lisboa vai ser discutida e votada esta terça-feira na Assembleia Municipal, três meses após a aprovação camarária, com o setor a alertar para o aumento de registos.

Apresentada pelos vereadores do PS e do Livre na Câmara de Lisboa, em 17 de novembro de 2021, a proposta para a “suspensão imediata da autorização de novos registos de estabelecimentos de alojamento local, por um prazo de seis meses, sem prejuízo da sua renovação por igual período, até à entrada em vigor da alteração ao Regulamento Municipal do Alojamento Local”, foi aprovada pelo executivo camarário em 15 de dezembro.

Suspensão de alojamento local naAssembleia Municipal prevê-se que a proposta seja aprovada.

Com os votos favoráveis dos partidos da esquerda, à exceção da abstenção do BE, e os votos contra da direita.

PSD, CDS, IL e Chega na Assembleia Municipal de Lisboa com dúvidas sobre suspensão de alojamento local

A proposta inicial aplicava-se “nas zonas turísticas homogéneas, sob monitorização, com um rácio entre o número de estabelecimentos de alojamento local e o número de fogos de habitação permanente igual ou superior a 2,5%, bem como na restante cidade, nas freguesias, no todo ou em parte, onde se verifique um rácio entre o número de estabelecimentos de alojamento local e o número de fogos de habitação permanente igual ou superior a 2,5%, sem prejuízo das zonas de contenção em vigor”.

No entanto, em 8 de fevereiro, o PS na Assembleia Municipal de Lisboa apresentou uma proposta de alteração à iniciativa aprovada pela câmara para a “suspensão imediata” de novos registos de alojamento local na capital, na sequência do parecer jurídico dos serviços do município, o que motivou o adiamento da apreciação da iniciativa neste órgão deliberativo.

Uma das alterações tem a ver com a aplicação da medida, para que passe a ser “nas freguesias onde se verifique um rácio entre o número de estabelecimentos de alojamento local e o número de fogos de habitação permanente igual ou superior a 2,5%, atual ou que se venha a verificar no decurso da suspensão”, sem prejuízo das zonas de contenção em vigor.

A aplicação deve ser feita com base nos dados do peso do alojamento local

A aplicação deve ser feita com base nos dados do peso do alojamento local relativo ao alojamento familiar clássico nas 24 freguesias da cidade de Lisboa, em que são 14 as que apresentam um rácio superior a 2,5%, nomeadamente Santa Maria Maior (52%), Misericórdia (39%), Santo António (26%), São Vicente (16%), Arroios (14%), Estrela (11%), Avenidas Novas (7%), Alcântara (5%), Belém (4%), Campo de Ourique (4%), Parque das Nações (4%) e Penha de França (4%), Ajuda (3%) e Areeiro (3%), de acordo com a proposta do grupo municipal do PS.

“Essa proposta não faz sentido, não é baseada em factos. Aliás o alojamento local estava a reduzir em termos de oferta, mas houve alguma alteração, com um aumento do número de registos a partir do momento em que começaram a anunciar essa suspensão, ou seja, é a própria proposta que está a criar aqui um aumento de registos”, afirmou o presidente da Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), Eduardo Miranda, em declarações à agência Lusa.

O representante do setor defendeu que as medidas a implementar devem ser suportadas em estudos, considerando que a proposta em discussão resulta de “jogos políticos ou guerras internas entre partidos”.

Eduardo Miranda disse ainda ser “muito mau sinal” considerar a suspensão de novos registos de alojamento local como uma das políticas mais importantes para combater a falta de habitação.

Dados do Registo Nacional de Estabelecimentos de Alojamento Local (RNAL), até 20 de março deste ano, indicam que o concelho de Lisboa tem 19.983 registos, dos 100.513 que existem a nível nacional.

Sobre novos registos nos últimos meses em Lisboa, os dados do RNAL apontam para uma dinâmica de subida desde novembro de 2021, com 43 novos estabelecimentos, passando para 125 em dezembro, 141 em janeiro, 232 em fevereiro e 152 até ao dia 20 de março.

Em 16 de fevereiro, no âmbito do parecer da comissão permanente de Habitação e Desenvolvimento Local e Obras Municipais, os deputados de PSD, CDS-PP, IL e Chega na Assembleia Municipal manifestaram dúvidas e objeções jurídicas relativamente à proposta para a “suspensão imediata” de novos registos de alojamento local, nomeadamente quanto à questão da proporcionalidade e ao princípio da liberdade de iniciativa económica.

Neste âmbito, o grupo municipal do BE tem uma proposta para que a suspensão de novos registos de alojamento local, até à entrada em vigor da alteração ao regulamento do setor, se aplique a toda a cidade, por considerar que “esta atividade concorre diretamente com a função de habitação e é um dos fatores que mais contribui para a crise na habitação que afeta as famílias da cidade de Lisboa”.

No mandato 2021-2025 existem 13 grupos municipais que integram este órgão deliberativo da cidade de Lisboa, respetivamente do PS (27 deputados), PSD (17), CDS-PP (sete), PCP (cinco), BE (quatro), IL (três), Chega (três), PEV (dois), PAN (um), Livre (um), PPM (um), MPT (um) e Aliança (um), e dois deputados independentes do movimento Cidadãos por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), num total de 75 eleitos.

Economia acelerou, mas há questões: alertam economistas

Nem os economistas mais audazes estavam à espera de tanto. Segundo o INE, a economia portuguesa cresceu 2,6% no primeiro trimestre, em comparação com os últimos três meses de 2021, de longe o crescimento mais forte entre os 11 países europeus para os quais já existem dados. Mas os especialistas avisam que, embora o impacto da guerra pareça estar a chegar mais tarde a Portugal, ele acabará por fazer-se sentir de forma mais intensa – desde logo porque a inflação está a acelerar e já não se pode dizer que esteja entre as mais baixas da Europa.

Não devemos embandeirar em arco“, atira Abel Mateus, professor universitário de Economia, em reação aos números divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira. Tal como os outros economistas que o Observador contactou para tentar enquadrar esta taxa de crescimento, Abel Mateus reconhece ter visto os 2,6% com surpresa mas a leitura que faz é que “ainda não terá havido neste primeiro trimestre um efeito grande da guerra na Ucrânia, por fatores como a maior distância geográfica de Portugal em relação ao foco das tensões, que é no leste europeu”.

O economista sublinha que “Portugal não é nenhum oásis” e “não está isolado dos efeitos indiretos” que inevitavelmente se irão fazer sentir à medida que os principais parceiros comerciais sofrem o impacto da incerteza económica provocada pela guerra, que veio exacerbar os riscos inflacionistas e a subida dos preços da energia – fatores que já vinham de trás.

Vai ser sobretudo a partir do segundo trimestre e, também, no terceiro” que esses efeitos vão notar-se em Portugal, antecipa Abel Mateus, ressalvando que muito irá depender da forma como evoluir o conflito na Ucrânia. E a desaceleração expectável será tanto maior “se o turismo não recuperar significativamente, algo que será crucial tendo em conta a importância desse setor para a economia portuguesa”.

Mas não terá sido o turismo a principal explicação para este crescimento trimestral de 2,6%, de acordo com as (escassas) explicações dada pelo INE nesta “estimativa rápida” que só será detalhada a 31 de maio. O que o INE destaca, acima de tudo, é que houve um “contributo mais positivo da procura interna” – que foi “em parte motivada pela aceleração do consumo privado“.


Portugueses continuam a animar a economia através do seu consumo

Por outras palavras, mesmo com a subida dos preços dos combustíveis e dos bens alimentares, entre outros, os portugueses continuam a animar a economia através do seu consumo – pelo menos, terá sido isso que aconteceu durante uma porção suficientemente grande deste primeiro trimestre (recorde-se que a guerra na Ucrânia só começou em finais de fevereiro).

Além desse “fator calendário”, Pedro Braz Teixeira, economista ligado ao Fórum para a Competitividade, admite que as medidas (políticas) de mitigação do aumento dos custos – designadamente dos combustíveis – terão contribuído para sustentar a procura interna. Mas, sobretudo, destaca outro fator: a poupança acumulada nos anos da pandemia e que, numa fase de regresso à (quase) normalidade, estará a permitir que os portugueses gastem mais em áreas onde não puderam gastar devido aos confinamentos pandémicos – como em férias, por exemplo.

Inflação até 6%? “Almofada” deve ser a poupança da pandemia, não a subida de salários, diz Centeno (que recusa comentar Medina nas Finanças)

O Banco de Portugal, através do governador (e ex-ministro socialista) Mário Centeno, já tinha defendido que a principal arma contra a inflação deveria ser precisamente o recurso a essa poupança adicional – que chegou a ser estimada pelo supervisor em cerca de 17,5 mil milhões de euros, mais do que o valor do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), isto é, a chamada “bazuca” europeia.

Embora, como o Banco de Portugal reconheceu, nem todos os cidadãos tenham conseguido fazer essas poupanças, o que os dados parecem demonstrar é que alguns daqueles que as fizeram estão, agora, a gastar – pelo menos uma parte. “Temos assistido a uma normalização da taxa de poupança, depois da subida registada durante a pandemia“, aponta Pedro Braz Teixeira, notando que o reverso da medalha dessa descida da poupança, por definição, é o consumo – e “isso também terá ajudado” ao bom desempenho da economia no primeiro trimestre.

O Fórum para a Competitividade, do qual Pedro Braz Teixeira é diretor do Gabinete de Estudos, até era uma das entidades mais otimistas para o crescimento neste primeiro trimestre, com uma previsão de até 1,5% – uma projeção que, caso se tivesse confirmado, representaria uma pequena desaceleração face ao crescimento de 1,7% no quarto trimestre (em relação ao terceiro). Mas até essa previsão de 1,5% foi largamente superada pelos 2,6% que o INE acabou por revelar.

Menos otimista ainda estava a Área de Estudos Económicos do Millennium BCP, que tinha admitido um crescimento negativo de 0,2% neste trimestre. Contactados pelo Observador, os economistas reconheceram que “o crescimento do PIB português se revelou muito forte, sobretudo quando comparado com os restantes países europeus”.

A economia “terá beneficiado do dinamismo do consumo, suportado pelos elevados níveis de poupança acumulados durante a pandemia e pelos baixos níveis da taxa de desemprego, bem como da expansão do investimento, impulsionada pela execução dos projetos do PRR“, dizem os economistas. “No entanto, a principal razão que terá distinguido a dinâmica muito positiva da economia portuguesa face às restantes economias europeias deverá ter sido o turismo, com Portugal a beneficiar da sua posição geográfica privilegiada no atual quadro geopolítico”, acrescenta o Millennium BCP.

As melhores coisas para fazer em Lisboa este mês | Lisboa Vista

Aos museus chegam grandes exposições, nos teatros não faltam peças, no cinema não param de se estrear filmes e até o ritmo de concertos está a acelerar a antecipar o que deve ser um Verão carregado de festivais. Não há desculpas para perder a programação cultural da cidade, que em Maio chega com eventos como o IndieLisboa ou o Iberanime. Fomos à procura das melhores coisas para fazer em Lisboa este mês e encontrámos mais de duas mãos cheias de exposições, concertos, espectáculos, workshops e até iniciativas gratuitas. Aproveite e viva a cidade ao máximo. 

Recomendado: As melhores coisas para fazer este fim-de-semana em Lisboa

 

Lisboa ultrapassa Miami e Dubai como melhor destino para executivos nómadas digitais | Lisboa à Vista

Os dados do INE revelam Lisboa é um melhor destino para executivos e nómadas digitais.

O mercado interno contribuiu com 1,3 milhões dormidas, correspondendo a um aumento de 191,5%, face a período homólogo de 2020.

Em março de 2022, o setor do alojamento turístico registou 1,6 milhões de hóspedes e 4 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 464,1% e 543,2%, respetivamente (+503,8% e +523,5%, pela mesma ordem, em fevereiro), avançam os mais recentes dados do Instituto Nacional de Estatística.

Embora se verifique um crescimento de três dígitos, os números mostram que, face ao mês de março de 2019, os hóspedes diminuíram 15,3% e as dormidas decresceram 12,7%.

Lisboa e as dormidas na hotelaria

As dormidas na hotelaria (82,3% do total) aumentaram 630,4% (-14,4% face a março de 2019), enquanto as dormidas nos estabelecimentos de alojamento local (peso de 14,9% do total) cresceram 330,2% (-7,2%, comparando com março de 2019) e as de turismo no espaço rural e de habitação (quota de 2,8%) aumentaram 244,9% (+20,2% face a março de 2019).

No que diz respeito à origem dos turistas, os dados do INE revelam que o mercado interno contribuiu com 1,3 milhões dormidas, correspondendo a um aumento de 191,5%, face a período homólogo de 2020, enquanto os mercados externos predominaram (peso de 67,5%), totalizando 2,7 milhões de dormidas (+1.435,6%).

Já numa análise trimestral, os dados indicam um aumento de 398,5% das dormidas totais (+176,2% nos residentes e +845,6% nos não residentes) no primeiro trimestre do ano. Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas decresceram 18,8%, principalmente como consequência da diminuição dos não residentes (-26,4%), dado que os residentes registaram uma diminuição inferior (-1,6%).

Comparando com o mês de março de 2019, observaram-se diminuições quer nas dormidas de residentes (-3,6%), quer nas de não residentes (-16,5%).

Lisboa e os mercados externos

Nos mercados externos, totalidade dos 17 principais mercados emissores registou aumentos expressivos em março, tendo representado 86,6% das dormidas de não residentes nos estabelecimentos de alojamento turístico neste mês. Em março, o mercado britânico predominou (18,9% do total de dormidas de não residentes), seguindo-se os mercados alemão (15%) e francês (9,6%).

Na comparação com o mês de março de 2019, verificaram-se aumentos nos mercados checo (+96,1%) irlandês (+25,7%), romeno (+23%), polaco (+22,7%) e norte americano (+1,4%), com as maiores descidas a registarem-se nos mercados brasileiro (-33,5%), sueco (-33,3%) e espanhol (-32,5%).

Relativamente às regiões, o INE indica aumentos em todas, concentrando Lisboa 30,1% das dormidas, seguindo-se o Algarve (21,8%), Norte (16,7%) e a Madeira (14,2%).

Comparando com o mês de março de 2019, todas a regiões apresentaram diminuição do número de dormidas, mais acentuada no Algarve (-18,8%) e Lisboa (-16,2%).

Relativamente às dormidas de residentes, registaram-se aumentos na Madeira (+50,5%) e Açores (+4%), sendo de realçar o decréscimo no Algarve (-19,5%). Já em termos de dormidas de não residentes, o Alentejo registou um aumento (+2,1%) e verificaram-se diminuições nas restantes regiões, sendo mais notórias no Centro (-22,4%) e nos Açores (-21,1%).

Finalmente, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,55 noites), em março, aumentou 14% (+3,3% em fevereiro), com a estada média dos residentes (1,81 noites) a decrescer 5,8% e a dos não residentes (3,17 noites) a diminuir 16,4%.